As três lendárias pirâmides do Egipto existem efectivamente. Foram construídas para albergar os túmulos dos Faraós Kufu (ou Quéops), Quéfren, e Menkaure (ou Miquerinos) - pai, filho e neto. A maior das pirâmides (Quéops) ao centro da fotografia, possui 160 m de altura (49 andares), é a Grande Pirâmide e foi construída por volta de 2550 a.C. para Kufu, no auge do antigo do Egipto.
A esfinge é uma antiga criatura mítica representada, normalmente, por um leão estendido — animal com associações solares sagradas — com uma cabeça humana, geralmente de um faraó.
O Templo de Karnak é o maior do antigo Egipto. Foi construído em honra da tríade tebana divina de Amon, Mut e Khonshu, e foi sucessivamente aumentado pelos diversos faraós, tendo levado mais de mil anos a construir. O seu grande destaque é a Grande Sala Hipostila (na fotografia), cujo tecto era suportado por 134 enormes colunas, ainda actualmente existentes, e consideradas como sendo as maiores do mundo (cerca de 30 m de altura).
O Templo de Kom Ombo foi construído há mais de dois mil anos, no Egipto, É o único templo duplo do Egipto, assim designado por ser dedicado a duas divindades: um lado do templo é dedicado ao deus crocodilo Sobek, deus da fertilidade e criador do mundo; o outro lado é dedicado ao deus falcão Horus.
O Templo da Raínha Hatshepshut, a primeira mulher faraó, é o mais revolucionário do Egito devido ao seu estilo arquitectónico único. Foi projetado e construído por Senenmut, arquiteto da Rainha Hatshepsut. Este templo constitui uma visão impressionante, tendo sido escavado parcialmente na rocha e a visão do mesmo funde-se na grandeza da encosta calcária que lhe serve de apoio. O dia da visita a este monumento jamais será esquecido, não só pela impressionante grandeza do edifício mas também pelos igualmente impressionantes 50ºC que se fazia sentir!

O Vale dos Reis, principal necrópole real do Império Novo do antigo Egito, possui 62 túmulos dos faraós desse período incluindo os túmulos dos faraós Tutankamon, Ramsés IX, Seti I, Ramsés VI e o de Horemheb. Os túmulos aí existentes designam-se pelas siglas KV (significando Kings Valley, em português vale dos reis) seguidas de um número, sendo este atribuído consoante a ordem cronológica da descoberta de cada túmulo. No total existem 62 túmulos, sendo o mais importante precisamente o número 62, o do Faraó Tutankhamon (fotografia acima), mais pelo espólio do achado do que porventura a importância do faraó. Em 1994 os arqueólogos começaram a escavar o túmulo KV5, considerado pouco importante até então. Encontrou-se o maior e mais complexo túmulo do Vale dos Reis. Julga-se ter encontrado o túmulo dos 52 filhos de Ramses II. A fotografia inferior representa a decoração do hipogeu de um dos túmulos visitados.
O templo de Edfu é um fascinante templo, chamado também o templo de Hórus. É, sem dúvida, um dos mais conservados e belos templos do Egipto. Situa-se na margem oeste do Nilo. É um templo profundamente decorado com alto-relevos.
O templo foi dedicado a tríade da cidade Horus de Pehdet, Hathor, e Hor Sama-twai, pai, esposa e filho respectivamente. Além dos elementos tradicionais, o templo de Hórus possui outros elementos arquitectónicos que surgiram apenas na época Greco-romana como o Mamisi, (casa do nascimento divino de Hórus), a cripta, e o nilmétro (para prever as cheias do Nilo).
Os Colossos de Memnon é a designação atribuída a duas estátuas gigantescas (com cerca de 40 metros de altura), do faraó Amenhotep III (ou Amenófis III) da XVIII Dinastia, situadas na necrópole da antiga cidade de Tebas, a oeste da cidade de Luxor, no Egipto.
Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faráo. O templo tinha cerca de 385 metros, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e a sucessivos sismos.
As estátuas representam Amenhotep sentado no trono com as mãos pousadas sobre os joelhos. Em cada lado das suas pernas está a sua mãe, Mutemuia, e a sua esposa principal, a rainha Tié. Nos dois lados do trono figuram a representação do sema-taui, símbolo que aludia à união entre o Alto e o Baixo Egipto, sendo possível ver o deus Hapi a realizar a união das duas plantas heráldicas, o papiro e o lírio.
Sem comentários:
Enviar um comentário