Vesúvio (Itália) - A ameaça permanente

Vesuvio_04
O Vesúvio à direita com o monte Somma à esquerda, visto da baía da Nápoles.
O Vesúvio é um dos vulcões mais vigiados do mundo. A última grande erupção ocorreu em 1944. Mas, ninguém se esquece do cataclismo vulcânico que conduziu à destruição de Herculaneum e Pompeia no dia 24 de Agosto de 79 d.C., quando uma nuvem piroclástica formada por materiais com uma temperatura elevadíssima, desceu rapidamente os flancos do Vesúvio. Pompeia, Herculanum e outras cidades romanas ficaram soterradas com uma camada de cinza vulcânica de seis metros de espessura.
A subida à cratera do Vesúvio, situada a cerca de 1200 m de altitude, é relativamente fácil. A partir de Pompeia, de automóvel, demora-se cerca de 45 minutos a chegar aos 900 m por uma estrada muito estreita e ziguezagueante encosta acima. Neste local deixamos a viatura e iniciamos uma subida íngreme, estilo trackking, por um caminho em cinza vulcânica até atingir a cratera. Aí deparamos com uma enorme depressão negra, ainda com atividade vulcânica residual (foto acima). Se as condições do tempo o permitirem, a vista sobre Nápoles e arredores é deslumbrante. Podemos mesmo ver as Ilhas de Capri e Ischia, na baía de Nápoles.

Vista do interior da cratera do Vesúvio.

Sem comentários:

Enviar um comentário