Petra (Jordânia) - A cidade rosa dos Nabateus



A entrada de Petra representa, para o visitante, a passagem do sonho à realidade.
Petra é um lugar único no mundo
Petra, é uma cidade tão antiga como o tempo e constitui o tesouro mais precioso da Jordânia; captura corações, emociona os visitantes desde o primeiro momento e grava nas suas memórias paisagens inesquecíveis. A cidade de pedra escavada em grandiosas montanhas rosa-vermelhas; alberga templos monumentais; túmulos esculpidos nas rochas e outros edifícios, mais de dois mil, todos escavados nas rochas pelas tribos do deserto que habitaram a região há milhares de anos.
O Siq, o desfiladeiro que é necessário
percorrer até chegar a Petra

Petra, a cidade rosa dos Nabateus, é um lugar único no mundo. Construída em pleno deserto, ponto de encontro entre culturas ao longo de séculos através das caravanas da rota da seda e da rota das especiarias, desde o médio oriente, índia e sudeste asiático, em direção à Europa, Petra revela uma incrível adaptação do ser humano a condições climáticas adversas. Petra possuindo paisagens de cortar a respiração sendo uma das sete maravilhas do mundo moderno. Talvez por isso tenha servido de cenário a vários filmes de aventuras, dos quais se destacam: Indiana Jones e a Grande Cruzada (1989); O Regresso da Múmia (2001); Rainha do Deserto (2015), entre mais de uma dezena deles.

Para chegar ao coração de Petra, temos de percorrer um desfiladeiro (Sik), com 1200 metros de comprimento, largura entre 4 e 15 metros e mais de 100 m de altura das vertentes. Este desfiladeiro possui vários altares sagrados e um inovador sistema de transporte de água para a cidade. No final deste caminho, o esplendor da fachada do Tesouro (El Khazneh)... uma imagem de cortar a respiração a qualquer alma: vislumbrar a grandiosa fachada deste monumento esculpida na rocha, de uma elegância, simetria e grandiosidade ímpares. É frequente ver grupos de turistas, em silêncio, contemplar a paisagem e a conter as emoções Indescritível a emoção...

Vista da fachada do Tesouro, no final do Siq

Terminando este enigmático e surpreendente percurso, a travessia do Sik, surge ao visitante o sonho da vida de muitas pessoas; El Khazneh (o Tesouro), a fachada mais bonita e a mais famosa de Petra. Acredita-se que esta fachada é o túmulo de um Rei importante dos Nabateus, e foi esculpida de cima para baixo como todas as outras fachadas de Petra, no século I a.C., na época do Rei Aretas IV.

Esta fachada mostra a genialidade do ser humano em esculpir monumentos nas rochas e montanhas, e sua capacidade de inovação e engenharia. Sem dúvida uma obra de arte única. O Tesouro tem 41 metros de altura e 28 metros de largura, seis colunas na parte de baixo com capitéis de influência romana. Em cima dos capitéis tem um friso com sete taças que é o símbolo do deus Dionísio, deus do vinho na época dos gregos. Também tem duas estátuas na parte de cima, que são as Deusas da Vitória e ao lado seis mulheres amazonas com asas. No meio, está a Deusa Ísis, a mesma deusa dos egípcios, segurando na mão esquerda o corno da fertilidade e na mão direita o copo do sacrifício. Em cima de tudo estão quatro águias e uma urna, que representam a morte. Em baixo, já no interior, possui duas divisões que serviam para preparar as cerimónias. Por cima da escada tem uma sala grande com três divisões distintas, um de cada lado.

A fechada de El-Khazneh (O Tesouro), o monumento mais importante de Petra
Seguindo para o centro antigo da cidade, encontramos o Teatro Nabateu — que foi esculpido nas montanhas pelos Nabateus no século I a. C., quando Aretas IV era o governante. Este teatro é um dos três teatros que foram encontrados em Petra, nele cabem 3000 pessoas; era dedicado às cerimónias fúnebres.


O teatro de Petra escavado na rocha
A natureza foi generosa em Petra; o teto e paredes das salas dos túmulos são
decorados naturalmente pela beleza da rocha em bandas rosa e branco
Ao lado deste teatro tem um caminho que leva para o Altar do Sacrifício, e é necessário cerca de 30 minutos para o subir, sob um sol escaldante. É um local com vista para dentro de Petra. Passa-se por dezenas de fachadas em direção aos túmulos reais. Os Túmulos Reais são quatro fachadas juntas. A primeira é o Túmulo da Urna, que foi também a primeira igreja da época dos bizantinos em 341 d.C. O segundo túmulo é o Túmulo da Seda, o terceiro, o Túmulo Coríntio, e a quarta fachada é o Túmulo do Palácio.

A zona dos túmulos reais; o túmulo do Palácio (esquerda), o túmulo Coríntio
(centro) e o túmulo da Seda (direita)
A zona dos túmulos dos nobres, com fachadas bem mais modestas

Um dos monumentos mais importantes de Petra é a Basílica, que foi construída no ano de 450 d.C. Tem 84 figuras diferentes de mosaicos, que representam as quatro estações e os animais da época, e também 152 cilindros de papiros queimados. No ano 106 d. C., Petra foi conquistada pelos Romanos depois destes terem cortado as fontes de água que abasteciam a cidade. Foram feitos o Arco de Trajano devido à sua chegada à cidade e uma homenagem ao então Imperador de Roma, além da calçada romana (cardo máximo).

Mosaicos da Basílica de Petra

Depois do Arco de Trajano, vê-se o Templo Grande e o Templo dos Leões Alados, construído no século I d. C. pelos Nabateus. É considerado um dos únicos monumentos construídos pelos Nabateus neste período. No final da calçada romana, encontra-se o templo da menina (Qaser Al Bint), construído no século I a. C. Acredita-se que este monumento era do Deus Dushara, o deus principal das caravanas na época dos Nabateus. Considerado o Templo mais antigo de Petra, tem 17.90 m de largura e 23 m de altura, quatro colunas, construído na época de Obodas II entre 30 e 9 a.C. 
O Arco de Trajano no cardo máximo, com
a zona dos túmulos reais ao fundo

Mas, o visitante deve conservar as suas forças pois um dos pontos altos da visita a Petra ainda está por cumprir; a subida ao Al-Deir (O Mosteiro). O acesso ao Al-Deir faz-se por uma escadaria com 800 degraus, muito desgastados pelo tempo, sempre a subir, passando por vários desfiladeiros até aos 1000 m. Poucos se aventuram nesta desgastante subida pois os 45º C de temperatura são impiedosos mas, temos de pensar que se trata de uma oportunidade única na vida. Por isso lá fomos...



Situado no topo de uma das montanhas de Petra, O Al-Deir (O Mosteiro) possui 43 m de altura por 42 m de largura. Foi construído para sepultar o Rei Obodas I. O seu interior possui uma escada que conduz a uma sala funerária. À frente do monumento existia um pátio rodeado de colunas que era utilizado para cerimónias religiosas.

A subida ao Al-Deir representa um esforço enorme mas a visita a um dos monumentos mais importantes de Petra, juntamente com a vista que se consegue alcançar, compensam o esforço despendido.

A fachada do Al-Deir (O Mosteiro); foi construído para sepultar o Rei Obodas I
Um dia inteiro para visitar Pedra é o mínimo necessário... muito esforço físico e, sobretudo, muita coragem para suportar cerca de 45º C no pico do verão... mas no final é uma espécie "dream come true".

Moscovo (Rússia) - O peso da história

O Kremlin possui no seu interior catedrais, museus, edifícios governamentais e a famosa praça vermelha, representa o poderio político, histórico e cultural da Rússia
Moscovo, a capital da Rússia, permaneceu praticamente fechada ao turismo durante décadas como consequência da guerra fria. Hoje é procurada intensamente por visitantes de todo o mundo para conhecerem as suas obras-primas da arquitetura, as suas largas avenidas e os seus principais monumentos. Durante muitos anos, as poucas imagens de Moscovo que chegavam ao resto do mundo, eram dos gigantescos desfiles militares que tinham lugar na Praça Vermelha, em datas especiais. Apesar dos russos serem ainda muito fechados ao turismo ocidental e com procedimentos administrativos para entrar do país difíceis de entender para um ocidental, além de uma língua pouco simpática, todos estes fatores não afastam os ávidos turistas que querem conhecer esta magnífica cidade. 
A forte ocidentalização da cidade é evidente, bem como um certo estilo de vida da população, espelhado nas multinacionais da alimentação, da hotelaria, entre outros ramos de atividade, o que contrasta com a ideologia socialista que governou este país praticamente durante todo o século XX. 

Talvez a palavra que melhor define a cidade de Moscovo seja ‘Grandeza’… das avenidas, dos monumentos, do peso da história e do famoso metropolitano da capital russa.

A praça Vermelha, com a catedral de S. Basílio ao fundo,
é o coração da capital russa e o seu maior símbolo
Para a grande maioria dos turistas ocidentais, visitar Moscovo é conhecer lugares que nos remetem para o nosso imaginário, talvez pelas imagens dos grandes desfiles militares da guerra fria, como o Kremlin e a Praça Vermelha. Efetivamente, a Praça Vermelha (Krásnaya Ploshchad) é o coração da cidade; trata-se de uma ampla praça pedonal construída no século XIV, e rodeada de edifícios dessa época, mas também com edifícios governamentais, estalinistas, da primeira metade do século XX. A praça vermelha deve o seu nome, não a qualquer ideologia política, nem à cor das muralhas circundantes, mas ao antigo eslavo que deu o nome a esta praça de ‘Krásnaya’, que significa além de vermelha, formosa.

A muralha que delimita o Kremlin
O Kremlin, uma cidadela, cujas muralhas possuem um perímetro com cerca de 2,5 Km e ao longo das quais se erguem 18 torres de combate, é o conjunto arquitetónico central de Moscovo, o coração da Rússia e símbolo da sua grandeza. No seu interior foram construídos, além da catedral de São Basílio; a catedral da Dormição; a catedral da Anunciação; a catedral de S. Miguel Arcanjo, o Arsenal, o Senado e o grande palácio do Kremlin, além do GUM, um luxuoso centro comercial e do mausoléu de Lenine, entre outros. Para além deste vulto da Rússia, encontram-se também sepultados nesta praça, mesmo ao lado do mausoléu de Lenine, outros vultos da história da Rússia, ex-presidentes e o cosmonauta soviético Yuri Gagarin, o primeiro homem a viajar pelo espaço.


O Mausoléu de Lenin pode ser visitado em determinados dias. À esquerda, na fotografia,
encontram-se sepultados outros vultos da história da Rússia
Pormenor das torres e cúpulas da Catedral de S. Basílio
Decoração interior da Catedral de S. Basílio
A catedral de São Basílio parece saída de contos de encantar, a beleza da sua arquitetura inovadora, com cúpulas ricamente coloridas e com detalhes magníficos, fazem desta catedral um dos postais ilustrados de Moscovo. Mas a história deste magnífico edifício é intrigante; a catedral foi mandada construir pelo Czar Ivan, o Terrível, que exigiu aos arquitetos um edifício de rara beleza mas, depois de concluída, o Czar mandou cegar os arquitetos para não repetirem essa beleza noutros edifícios.

A Catedral da Anunciação
Situada no interior do Kremlin, na chamada praça das catedrais, a Catedral da Anunciação era utilizada para coroação dos Czares e nela se encontram as sepulturas de importantes líderes da igreja ortodoxa russa. Mas o maior brilho desta catedral vem do seu interior, ricamente decorado com ícones religiosos, que cobrem todas as paredes.

Galeria principal do luxuoso centro comercial GUM no Kremlin
O centro comercial GUM (Glavny Universalny Magazin) situa-se em plena praça vermelha e é um dos mais luxuosos do mundo. Naturalmente que a sua principal clientela são os visitantes ocidentais e os russos com elevados rendimentos, devido aos artigos de luxo e respetivos preços. O que não deixa de ser curioso, é o facto deste luxuoso Shopping situar-se em frente, a cerca de 200 metros, do mausoléu de Lenin e da sepultura de Stalin... as voltas que a História dá!

O magnífico edifício do museu do Arsenal (Armeria) situa-se no Kremlin


O Arsenal, situado no Grande Palácio do Kremlin, foi fundado em meados do século XV e é o museu mais antigo da Rússia. É o museu da Rússia czarista; atualmente possui a coleção de joias reais russas, incluindo grande parte dos famosos ovos de Páscoa de Fabergé, uma coleção única dos vestidos de coroação, roupas e armas medievais, carruagens utilizadas pela família dos Czares nas suas deslocações e muitas outras peças e utensílios utilizados pela família real. A riqueza do espólio deste museu faz dele um dos procurados pelos turistas, o que se traduz em longas filas de espera, mas vale a pena o esforço. O nome deste museu deve-se ao facto de, inicialmente, este edifício ter sido destinado às oficinas reais do Kremlin, nas quais eram fabricadas as armas para os exércitos da corte residente dos czares russos, especialmente lâminas e armas de fogo, assim como equipamentos auxiliares, como escudos, armaduras, elmos e cotas de malha.

O Metro de Moscovo constitui um exemplar único na sua espécie a nível mundial; as suas estações assemelham-se a salas de museu, tal é o grau de requinte da sua arquitetura e decoração. Construídas no auge do socialismo, estão povoadas de elementos e figuras da ideologia comunista soviética. (ver apontamento neste blog)


O edifício do Teatro Bolshoi
O teatro Bolshoi tem sede num magnífico edifício da arquitetura russa do século XIX e é, ainda hoje, uma das salas de espetáculo mais famosas do mundo.

A sede do KGB
O edifício da sede do KGB foi, durante as décadas da guerra fria, um dos edifícios mais secretos do mundo.

O McDonald na rua Arbat

A rua Arbat é a principal rua pedonal de Moscovo, onde se encontram lojas com todo o tipo de comércio e esplanadas sendo, por isso, especialmente procuradas por turistas. Naturalmente, também lá se encontram multinacionais americanas de 'fast food' como a McDonald, SubWay, entre outras. Estas manifestações do "American way of life" são muito apreciadas pelos russos que, carinhosamente, referem-se aos estabelecimentos da McDonald, como a Embaixada Americana.

Moscovo é uma cidade grandiosa; o peso da sua história e da sua cultura fazem parte da história do mundo, pelo que uma visita à cidade é inesquecível.

Salzburgo (Áustria) - A capital mundial da música.

A cidade de Salzburgo dominada pelo castelo Hohensalzburg.

A cidade Salzburgo, conhecida pela sua beleza arquitetónica e relação com a música clássica é uma das mais belas cidades da Europa, estende-se ao longo das margens do rio Salzach, tendo os Alpes como pano de fundo. O seu centro histórico é considerado Património Mundial pela UNESCO.
A rua Gegraidegasse situada no centro medieval, é a mais famosa da cidade. É impossível visitar Salzburgo sem percorrer esta rua pedonal; é um verdadeiro shopping ao ar livre tal é o número de casas comerciais de todos os tipos desde as de comércio mais refinado, de luxo, até às famosas pastelarias e cafés com as respetivas esplanadas.
A famosa rua Gegraidegasse com os pendentes metálicos nas fachadas.

Um pendente raro, com palavras
em vez da imagem.
As principais caraterísticas desta artéria, além de fervilhar continuamente de turistas e transeuntes, são os inúmeros pendentes metálicos das fachadas dos estabelecimentos, que representam um processo de comunicação icónico com origens na idade média; por exemplo, nas sapatarias há um ornamento na forma de calçado, nas casas de venda de instrumentos musicais, um desses instrumentos, etc. Trata-se de uma forma de anúncio por imagem da atividade de um estabelecimento uma vez que na idade média a generalidade da população não sabia ler. 

A principal atração desta rua é o número 9. Trata-se de um elegante edifício com quatro pisos sempre pintado de amarelo onde nasceu no dia 27 de janeiro de 1756, no terceiro andar, um dos maiores génios da música, Mozart. Na fachada principal pode ler-se Mozart Geburtshaus (casa onde nasceu Mozart); no seu interior podemos ver os móveis da família, o violino onde aprendeu a tocar; um caracol do seu cabelo; a sua bolsa de seda, além de partituras, cartas, pianos e outros instrumentos utilizados por Mozart na sua infância.
A casa onde Mozart nasceu (edifício amarelo), na rua principal do centro histórico, é hoje um museu. A grande atração é o violino onde aprendeu a tocar e o cravo onde compôs a maior parte dos concertos para piano.
Uma particularidade rua Gegraidegasse, e de outras, é o facto não ser possível encontrar uma montra de um estabelecimento comercial sem uma imagem ou referência a Mozart ou ao violino, o verdadeiro símbolo da cidade. A marca Mozart está omnipresente; é o café, o açúcar, os chocolates (Mozart Kugeln), os licores, etc, passando pelos gelados até aos transportes públicos. Mozart é o verdadeiro patrono da cidade.

O exemplo de uma montra da rua Gegraidegasse com caixas e caixas de chocolates
A combinação perfeita - Mozart, violino e chocolates.
A música do génio que encantou o mundo ainda hoje continuar impregnar Salzburgo de poesia e romantismo. Por onde quer que se ande, uma profusão de fontes, igrejas, museus, jardins e monumentos belíssimos fazem da cidade de Mozart um lugar para se ver e apreciar. Salzburgo bem pode ser considerada a Meca dos músicos, tal é a quantidade de concertos e festivais de música clássica. Todos ao anos o festival de verão de música de Salzburgo presta homenagem ao compositor, sendo considerado um dos festivais de música clássica mais importantes do mundo. Este é o ponto alto de Salzburgo cultural. O evento é elegante e grandioso! A cidade atrai hordas de apreciadores da boa música. As óperas, sinfonias, concertos e recitais são tão concorridos que costumam esgotar com meses de antecedência.

O castelo de Hohensalzburg com
Salzburgo ao fundo.
O castelo Hohensalzburg, no alto de uma elevação, domina toda cidade, e é uma visita obrigatória em Salzburgo. É a maior fortaleza conservada da Europa central e pode-se chegar lá a pé, ou por funicular que sai da Festungsgasse. Além de algumas atividades no seu interior (visitar museus), a panorâmica da cidade do alto é maravilhosa: a cidade com suas cúpulas, o rio e as montanhas nevadas ao longe.



Panorâmica de Salzburgo vista do castelo de Hohensalzburg.
A paisagem verdejante envolvente de Salzburgo, cidade bucólica e acolhedora, situada num vale e envolvida pelas altas montanhas dos alpes austríacos, constituiu o cenário ideal para um dos maiores clássicos do cinema que muito ajudou a celebrizar a cidadec o filme Música no Coração, rodado em Salzburgo e arredores. Todos os dias centenas de turistas procuram as excursões organizadas por empresas locais para conhecer os edifícios e lugares na cidade e arredores onde foi rodado o filme. É o caso dos jardins de Mirabell e do Convento Nonnberg, onde ingressou a rebelde Maria (Julie Andrews) e se refugiou a família Von Trapp, de onde se viria a escapar no filme e da residência Leopoldskron, só na cidade. Refira-se que o convento Nonnberg é o mais antigo da Europa e foi fundado no século VIII e que a família Von Trapp existiu de facto, fugiu de Salzburgo quando a Áustria foi ocupada pelos nazis e radicou-se nos Estados Unidos.

Palácio e jardins de Mirabell constituiu um dos cenários do filme.

O convento Nonnberg é ponto de passagem obrigatório para turistas.

A grandiosa ponte pedonal de Salzburgo possui milhares de aloquetes, símbolo de juras eternas,
sendo uma das que possui maior número destes artefactos em todo o mundo.

Quando visitamos Salzburgo ficamos com a mesma sensação de Brahms quando visitou a cidade: “O primeiro dia foi tão encantador que decidi ficar um segundo, e o segundo foi tão agradável que decidi ficar até mais ver” Johannes Brahms, 1877.

Mosteiro de Melk (Áustria) – O botão da rosa.

O Mosteiro de Melk
Há mais de mil anos que Melk é um importante centro espiritual e cultural. A pequena cidade de Melk, situada a uma centena de quilómetros de Viena, é famosa pela sua abadia beneditina fundada em 1089.
Trata-se de um exemplar extraordinário da arquitetura barroca situada na margem esquerda do Danúbio, sobre uma colina rochosa. Durante a Idade Média era um importante centro de estudos e foi no Mosteiro de Melk que Umberto Eco fez as suas pesquisas para escrever a sua famosa obra ‘O Nome da Rosa’. O Mosteiro de Melk constituiu assim o botão da rosa que desabrochou e deu a conhecer ao mundo o escritor Umberto Eco.

A fachada exterior da igreja.
O interior da magnífica igreja barroca de Melk.
Pormenor da cúpula e do teto da igreja.
A maior atração maior do Mosteiro de Melk é sua igreja barroca. Foi concebida desde o início como uma obra de glorificação a Deus através da beleza, e o alto sucesso desse desejo é claramente visível. As feições atuais do templo datam das grandes reformas incitadas pelo abade Dietmayr no início do século XVIII.
Sobre o altar-mor está a inscrição Non coronabitur nisi legitime certaveri ("Não há vitória sem um combate legítimo"), que pode ser tomada como o resumo ideal do significado de toda Abadia e que está visualmente concretizado na estatuária, na decoração pictórica e na própria arquitetura.

A biblioteca do Mosteiro de Melk.
Os tetos são todos ricamente decorados.
A biblioteca possui doze salas com um acervo de cerca de 1888 manuscritos, 750 incunábulos (livros impressos nos primeiros tempos da imprensa com carateres móveis) e milhares de obras editadas desde o século XVI, totalizando mais de 100 mil volumes, abrangendo Teologia, Geografia, Direito, História, Filosofia e Astronomia, com uma seção especial para Bíblias. O interior possui uma magnífica talha em madeira e uma escadaria em espiral de grande beleza, além de frescos alegóricos de Paul Troger.

A soberba escadaria imperial (Kaiserstiege) que permite o acesso à Kaisergang, uma galeria com 190 metros de comprimento.
O museu da Abadia de Melk foi criado recentemente nos antigos apartamentos imperiais, e foi equipado com os mais modernos equipamentos expositivos, apresentando mostras temáticas e um precioso acervo de tesouros antigos. 

O claustro do Mosteiro de Melk.

Kitzbühel (Áustria) – Um postal ilustrado do Tirol

A rua principal de Kitzbühel.

Kitzbühel é uma pequena cidade situada no sopé dos Alpes austríacos (Tirol) a meio caminho entre Innsbruck e Salzburgo. Kitzbühel é muito procurada por turistas porque é a principal estância de esqui da Áustria e uma das mais importantes da Europa. Rodeada pelas altas montanhas do Tirol austríaco, Kitzbühel situa-se num vale arborizado pulverizado de casas de madeira, muito floridas, pintadas com cores suaves e graciosamente decoradas com pinturas, tão típicas desta região.

Tons suaves das construções de Kitzbühel traduzem um ambiente acolhedor.
A paisagem envolvente, dominada pelos diferentes tons de verde nas encostas que rodeiam a cidade, é emoldurada pelas altas montanhas com os cumes cobertos de neve, sob um sol brilhante e um incrível céu azul. A própria cidade, calma, acolhedora, muito florida e muito limpa, transparece serenidade que se traduz na elevada qualidade de vida dos seus residentes.
Mais tons suaves e janelas e varandas floridas.
Kitzbühel e a paisagem envolvente. 
Obviamente, a época alta de um local como este é o inverno, com as montanhas cobertas de neve e o consequente frenesim de esquiadores do jet-set internacional e de provas internacionais de esqui. Os vários teleféricos transportam os praticantes de desportos de inverno para as pistas situadas nas altas montanhas. Entre as modalidades mais praticadas temos o esqui de fundo, o snowboarding e o tobogã. Mas, no verão, a cidade é igualmente muito procurada pelos turistas, devido às suas maravilhosas paisagens, calmas esplanadas e atividades ou passeios ao ar livre através dos luxuriantes vales alpinos.
Tudo isto faz de Kitzbühel um verdadeiro postal ilustrado do Tirol constituindo, na nossa opinião, um dos paraísos da Terra.
O magnífico casino de Kitzbühel.
Uma casa típica do Tirol.

Nova Iorque (E.U.A) - A capital do Mundo!


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Este é o horizonte mais fotografado do mundo, Manhattan, Nova Iorque.
Poucas cidades exercem um fascínio tão grande sobre os europeus como Nova Iorque. Quando chegamos, e apesar de afetados pela alteração dos ritmos circadianos, de imediato sentimos estar num planeta completamente diferente. A cidade é vibrante, frenética, cheia de movimento, muito colorida, mas com um horizonte visual reduzido consequência da sua imagem de marca - os inúmeros arranha-céus. Ficamos alojados num simpático 28º andar de um hotel muito próximo de Times Square. Na primeira noite, decidimos mergulhar no ‘American way of life’ e ir passear e jantar no coração da cidade — Times Square… É mesmo Nova Iorque… Times Square à noite… o primeiro deslumbramento! O brilho dos gigantescos e cibernéticos ecrãs luminosos eclipsavam o potente flash da Nikon.
Nova Iorque é uma metrópole que proporciona uma multiplicidade de sensações e, por isso, possui a capacidade de fascinar gente de todos os cantos do mundo. A Cidade que Nunca Dorme, Big Apple, Capital do Mundo, Melting Pot City, Gotham City ou Empire City são apenas algumas das designações atribuídas a esta grande cidade. A cidade possui tudo o que é necessário para satisfazer os interesses de cada pessoa. Nova Iorque impôs-se, ao longo do tempo, como a montra do mundo, o expoente máximo da sociedade de consumo e com um glamour próprio que surge como pano de fundo nas inúmeras séries televisivas e filmes rodados nesta grande cidade. Nem os atentados de 11 de setembro de 2001 conseguiram ofuscar o brilho desta cidade. Nova Iorque é a própria síntese na natureza humana, com todas as suas contradições, coisas boas e menos boas, convivendo juntas.
Para entendermos a cidade é preciso compreendê-la. Nova Iorque está dividida em cinco áreas distintas: Manhattan, Bronx, Queens, Brooklyn e Staten Island. Mas, o centro da vida económica, social e cultural da cidade está na ilha de Manhattan. O Central Park é o pulmão da Big Apple e serve como ponto de referência. A parte sul da ilha, situada a sul do Central Park, é designada por Lower Manhattan e a parte norte é designada por Upper Side sendo dividida em Upper West Side e Upper East Side. Os limites de Manhattan são os rios - Hudson e East River; a numeração das ruas e avenidas, quando devidamente entendidas, permitem uma fácil orientação na cidade. A planta urbana é ortogonal, portanto com ruas paralelas e avenidas perpendiculares cuja numeração é iniciada de leste para oeste. A 5ª Avenida marca o meio da cidade e os edifícios são numerados para o lado direito e para o lado esquerdo a partir dela. Claro que, numa cidade com um plano ortogonal, não podia faltar uma rua diagonal que corta a cidade de norte a sul – a famosa Broadway. Time Square, Broadway, Central Park, Strawberry Fields, MoMa, Ponte de Brooklyn, Empire State Building, FlatIron, Rockefeller Center, Metropolitan Museum of Art, Museu de História Natural, Museu Guggenheim, Estátua da Liberdade, NYSE, Ground Zero, ONU, Charging Bull de Wall Street, Cruzeiros em Manhattan, Intrepid, Apple Store, Musicais da Broadway, tanta… tanta coisa para ver! Há muito que visitar e conhecer na cidade…

O emblemático Empire State Building.
O Empire State Building é o maior símbolo de Nova Iorque. É imperdível subir ao 86º andar do arranha-céus mais famoso do mundo. O Empire State Building é um edifício com 103 andares de estilo Art déco localizado na interseção da 5ª Avenida com a rua 34W. Com 443 metros de altura, 73 elevadores e 6500 janelas, este edifício é uma das grandes atrações da cidade. O andar panorâmico encontra-se no 86º andar, com plataforma ao ar livre, e o elevador (direto) leva 40 segundos desde a entrada até ao topo. Uma vez aqui chegados, lembramo-nos de Fay Wray, jovem loira de King Kong de 1933, que ajudou a celebrizar este arranha-céus, mas de imediato ficamos estupefactos pela paisagem. Com céu limpo, podemos ver uma floresta de arranha-céus em todas as direções; do 86º andar, Nova Iorque parece pequena! Se a vista diurna é arrebatadora a vista noturna é inebriante; os arranha-céus todos iluminados, as avenidas retilíneas igualmente iluminadas, enfim milhões de pontos de luzes de todas as cores – imperdível! 

Vista noturna do 86º andar do Empire State Building.

O edifício Chrysler é um hino ao fundador da grande marca de automóveis. O pináculo e as sucessivas camadas embutidas de aço inoxidável que encabeça o edifício, representam a grelha e o radiador de um dos modelos de sucesso da marca. Com ‘apenas’ 77 andares é um marco incontornável da cidade. Depois da visita ao arranha-céus mais famoso do mundo, porque não ‘ir às compras na prestigiada 5ª Avenida’, mesmo ali ao lado, onde se encontram as grandes e luxuosas lojas da cidade. Claro que estas lojas são caríssimas, mas admirar as lojas mais famosas e respetivas montras é uma atividade inesquecível, particularmente o espaço compreendido entre as ruas 59 e 42 onde se encontram as famosas Saks Fifth Avenue, Bergdorf Goodman, FAO Schwarz, Trump Tower, Lord and Taylor, Versace, Gucci, Prada, Tiffany, Abercrombie & Fitch, Lindt, Apple, e dezenas de outras mais, especializadas em vestuário, perfumes, calçados etc. Para quem quiser visitar um dos centros comerciais mais famosos do mundo — Macy´s — na Broadway com rua 34. As lojas de conveniência abertas toda a noite, onde se encontra o género de pessoas que Paul Auster gosta de descrever.


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Vista do Central Park.
O Central Park é um enorme espaço verde dentro da cidade de Nova Iorque e constitui um oásis dentro da grande floresta de arranha-céus. É um lugar onde as pessoas relaxam o ritmo frenético da cidade: podemos sentarmo-nos num banco e ler o jornal, fazer uma caminhada, conversar com os amigos, jogar, andar de bicicleta ou passear com as crianças e, por vezes, dá-mos de caras com uma celebridade da TV ou do cinema. O Central Park é o parque mais visitados do mundo e aparece em muitos filmes e programas de televisão, tornando-o ainda mais conhecido. Um dos lugares mais visitados do parque é Strawberry Fields; é uma secção paisagística do Central Park que foi dedicada à memória de John Lennon. O nome provém da canção dos Beatles "Strawberry Fields Forever". A entrada para o memorial está localizado no Central Parque West pela rua 72W, mesmo em frente dos apartamentos Dakota, onde Lennon viveu e onde foi assassinado em 1980.

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Strawberry Fields, o memorial de John Lennon no Central Park.
John Lennon foi cremado e as suas cinzas foram espalhadas no Central Park, onde está localizado o memorial Strawberry Fields. Trata-se de mosaico circular que representa o símbolo da paz, no estilo calçada portuguesa, com pedras incrustadas brancas e pretas e com uma única palavra, o título da famosa canção de Lennon: "Imagine". Além dos inúmeros visitantes, este memorial conta sempre com flores, velas e com admiradores e ‘músicos residentes’ que cantam canções de Lennon.

Tal como John Lennon, muitas celebridades de renome mundial, de todos os ramos, escolheram Nova Iorque para viver ou para ter uma das suas residências. Neste aspeto, Nova Iorque bem podia chamar-se Hollywood 2, tal é a concentração de estrelas de cinema e da televisão, músicos, desportistas famosos, magnatas da banca e membros da realeza mundial entre muitas outras estrelas deste planeta. A grande maioria das celebridades vive em torno do Central Park. No Upper West Side, o lado ocidental do parque, viveu até 1984 Barack Obama; dispensa apresentações e foi visto nos últimos anos nas imediações da Casa Branca, em Washington. Outras celebridades ligadas ao cinema, à televisão e à música que residem no Upper West Side são: Tea Leoni; Neil Patrick Harris (Barney, da sitcom americana Foi Assim Que Aconteceu); Matt Damon (Jason Bourne); Mariska Hargitay (a detetive Olivia Benson da série policial Lei e Order); Christopher Meloni (detetive Elliot Stabler da série policial Lei e Order); Al Pacino; Diane Wiest; Lauren Bacall; Glenn Close; Tina Fey; Denzel Washington; Robin Williams; Antonio Banderas e Melanie Griffith; Michael J. Fox; Robert DeNiro (que é visto frequentemente a passear o seu cão no Central Park); Steven Spielberg (Realizador); entre os músicos que vivem deste lado temos Sting; Bono (U2); Cyndi Lauper; Diana Ross; Liam Gallagher (Oasis); Lady Gaga e o estilista Tommy Hilfiger, entre outros.

Central Park
Conjunto dos edifícios residenciais do Upper West Side. Da esquerda para a direita temos o edifício Dakota, onde viveu John Lennon e o edifício San Remo, com as duas torres. Ainda mais à esquerda situa-se o famoso 15CPW.

Cada um dos edifícios em torno do Central Park é um verdadeiro conglomerado de celebridades de todos os ramos. Vejamos um exemplo: um dos edifícios mais famosos é o 15CPW, como é conhecido, abreviatura de número 15 Central Park West; é um condomínio de apartamentos ultra luxuosos situado na esquina da rua 61W com o Central Park. Entre os proprietários destes apartamentos contam-se: Sting (músico); Norman Lear (produtor TV); Denzel Washington (ator); Bob Costas (produtor de programas desportivos para TV); Lloyd Blankfein (CEO da Goldman Sachs); Sandy Weill (banqueiro americano); Min Kao (industrial e homem de negócios, cofundador da GARMIN, empresa que fabrica GPS); Jeff Gordon (piloto de corridas NASCAR); Alex Rodriguez (jogador profissional de basebol) e Ekaterina Rybolovleva, de 25 anos, filha de Dmitry Rybolovlev o 119º homem mais rico do mundo, segunda a revista Forbes e atual proprietário do clube de futebol AS Mónaco de França, para citar apenas alguns.

No Upper East Side, o lado oriental do parque, vivem os atores Bill Murray; Steve Martin; Kelly Rutherford (Gossip Girl); Drew Barrymore; Mia Farrow; Samuel L. Jackson; Christopher Walken; Uma Thurman; Goldie Hawn; Angie Everhart; Kim Cattrall (a famosa Samantha Jones) e Spike Lee (Realizador). Entre os músicos deste lado temos a Madona e Ricky Martin. Na famosa torre Trump situada na 5ª Avenida, nº 725, reside o ator Bruce Willis e as cantoras Beyoncé e Janet Jackson. 
Mas a galáxia de estrelas não fica por aqui. Em Chelsea, outra zona da cidade, vivem Katie Holmes; Nicole Kidman; Kelsey Grammer; Jim Parsons (Sheldon Cooper da série de televisão A Teoria do Big Bang). A sul de Chelsea situa-se Greenwich Village, uma ampla e tradicional área residencial da cidade de Nova Iorque, situada no lado oeste de Baixa Manhattan. Vivem aqui Cameron Diaz; Harrisson Ford (Indiana Jones); Julia Roberts; Susan Sarandon; Brooke Shields; Julianne Moore; Alec Baldwin; Leonardo DiCaprio, que é vizinho de Sarah Jessica Parker; Liv Tyler; Mary-Louise Parker; Daniel Radcliffe (Harry Potter), além do estilista Calvin Klein. Em East Village vivem Tom Cruise; Cynthia Nixon; David Schwimmer; Ashley Greene (Crepúsculo) e a estilista Mary Kate Olsen. Na Baixa Manhattan vivem os atores Sacha Baron Cohen (Borat); Meryl Streep; Chace Crawford (Gossip Girl); Billy Crystal; Norman Reedus (The Walking Dead), e os músicos Jon Bon Jovi; David Bowie; Justin Timberlake; Britney Spears; Cher; Alicia Keys; Mariah Carey; Chris Martin (Coldplay) e Gwyneth Paltrow. Mas, muitas outras celebridades deste planeta vivem nesta cidade. 

Depois de tanto brilho e glamour nas ruas da cidade uma visita aos museus proporciona um alívio intelectual e visual. O MoMa (Museu de Arte Moderna) possui uma magnífica coleção de arte contemporânea, exposta numa estrutura tão variada quanto vibrante. Entre as obras-primas deste museu encontra-se, por exemplo, as Meninas de Avinhão, de Picasso; Noite estrelada com ciprestes, de Van Gogh e Nenúfares de Monet. 

O Museu Guggenheim é um dos mais famosos do mundo, especialmente pela sua arquitetura. Possui uma única sala em espiral que se percorre do sexto andar até à base para admirar as obras de Kandinsky, Chagall, Mondrian e Picasso entre outros. Mas, a grande estrela é, na nossa opinião, a visita ao Met (Metropolitan Museum of Art). Trata-se de um dos maiores museus do mundo e o mais visitado dos EUA e o segundo mais visitado do mundo. O Met possui 23 coleções expostas em dezenas de salas. A secção de artefactos egípcios possui, ela própria, um templo egípcio real – o templo de Dendur. Para se visitar o museu é necessário percorrer vários quilómetros por entre salas e galerias para visitar a maioria das exposições. O Met possui um dos maiores acervos de obras de arte do mundo pelo que alguns dos quadros mais famosos estão nas suas salas.
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A grande onda (Tsunami) de Kanagawa do mestre japonês Hokusai, original exposto no Met.
O Museu Americano de História Natural é o maior do mundo no seu género. Está dividido em quatro enormes áreas que contam a evolução da vida na Terra. Adjacente ao museu existe ume esfera gigante, sede do teatro Big Bang e do Planetário Hayden onde são projetadas as sessões sobre diversas temáticas.

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A estátua da Liberdade que há mais de cem anos ilumina Nova Iorque.
A estátua da Liberdade está localizada na Liberty Island; possui tem 93 metros de altura e foi criada por Frédéric-Auguste Bartholdi e doada em 1886 pela França para os Estados Unidos. Lady Liberty tornou-se o símbolo da liberdade no mundo. O rosto da mãe do escultor foi usado como modelo e os sete raios que saem da coroa representam os mares e continentes. Para visitá-la é preciso apanhar um ferry para Liberty Island em Battery Park na Baixa Manhattan. Da ilha podemos ter a melhor vista sobre Manhattan, o horizonte mais fotografado do mundo.

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A praça do Rockefeller Center. No inverno é transformada numa pista de gelo para patinagem.
No natal é aqui erguida uma das mais famosas árvores de natal do mundo.
O Rockfeller Center é um conjunto de edifícios construído pelo magnata do petróleo. Situado entra a 5ª e 6ª avenidas e as ruas 48 e 51 é sede de escritórios, superfícies comerciais e da estação de televisão NBC. Os vários edifícios que constituem o Rockfeller Center formam uma cidade dentro da cidade, por isso está sempre a fervilhar de gente. No final do ano é montada uma árvore de natal gigante e uma pista de gelo no centro, tornando ainda mais concorrido este local.

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O memorial de 11/9. Em primeiro plano os nomes de algumas das vítimas inscritos no revestimento metálico.

Os atentados de 11 de setembro de 2001 deixaram profundas marcas na cidade. O Ground Zero, local onde se situavam as antigas torres gémeas, foi transformado em memorial às vítimas e é uma das áreas mais visitadas da cidade. O memorial, inaugurado a 11 de setembro de 2011, é constituído por dois espelhos de água, tipo piscina, em cascata.
O WTC totalmente recuperado incluirá o memorial e museu, espaço para escritórios comerciais, lojas, e ligações com transporte público e possuirá quatro novas torres. Neste momento apenas está concluída uma torre – World Trade Center 1 que, com 541 metros, é o edifício mais alto dos EUA. O World Trade Center 4 terá 298 metros de altura e 72 andares. A nordeste do museu será construída a nova estação WTC projetada por Santiago Calatrava.
O memorial do 11 de setembro foi inaugurado no 10º aniversário dos ataques. As piscinas, de secção quadrada, foram construídas precisamente no local das antigas torres gémeas. As quedas de água de nove metros desaguam nas piscinas para desembocar num vazio central. Os 2983 nomes das vítimas dos atentados estão inscritos nos parapeitos de bronze em volta das piscinas.
Quanto todo o local estiver concluído a praça incluirá mais de 400 carvalhos brancos selecionadas em estufas num raio de 800 km dos locais dos três atentados. Todas as árvores, atuais e futuras, no memorial serão carvalhos brancos, exceto uma; uma pereira conhecida como a árvore sobrevivente. Esta árvore foi plantada na praça original do World Trade Center nos anos 70 e situava-se no limite leste, próximo de Church Street. Esta árvore foi encontrada muito danificada no meio dos escombros do Ground Zero. A árvore foi levada para um parque da cidade de Nova Iorque onde foi cuidada, chagando a ter nove metros de altura. Em março de 2010 fortes tempestades arrancaram a árvore pela raiz mas, confirmando o seu nome, ela sobreviveu. Em dezembro de 2010, esta árvore voltou ao local do WTC; colocada no lado oeste da piscina sul, ela incorpora a história de sobrevivência e resistência, tão importante para a história do 11 de setembro.
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O porta-aviões USS Intrepid é o símbolo deste excêntrico museu ao ar livre.
O Intrepid Sea, Air & Space Museum é um museu histórico marítimo, militar e espacial. Está localizado no Pier 86 com a rua 46W. Da exibição do museu fazem parte o porta-aviões USS Intrepid, o submarino USS Growler, o Concorde SST, o Lockheed A-12, avião supersónico de reconhecimento e o Space Shuttle Enterprise, além de algumas dezenas de vários tipos de helicópteros e aviões militares que se encontram no convés do porta-aviões.

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A Apple Store da 5ª avenida é um paraíso para os apreciadores da maçã dentada.

Na cidade da grande maçã não podia faltar uma visita à loja da maçã dentada, a Apple Store. Esta loja é um santuário para os amantes da tecnologia. Fica situada na 5ª Avenida junto à entrada sul do Central Park e possui a particularidade de estar aberta 24 horas por dia. Aqui podemos conhecer em primeira mão as novidades da marca da maçã dentada. A Apple está associada a alguns dos mais populares e inovadores produtos informáticos da história, com um dos primeiros computadores pessoais, o Apple II, o iPad, o iPhone, entre outros. A loja da Apple da 5ª Avenida possui uma entrada em forma de cubo envidraçado com o logótipo da Apple. A enorme sala é subterrânea e possui todos os dispositivos tecnológicos comercializados pela marca e nela podemos apreciar as mais recentes inovações da marca. Um verdadeiro paraíso tecnológico… um Must See!
Times Square à noite com os enormes ecrãs luminosos e apinhada de milhares de pessoas.
Os enormes ecrãs luminosos de Times Square constituem uma imagem de marca da cidade. Alguns destes ecrãs estão ligados às inúmeras variedades de espetáculos teatrais em exibição, alguns há mais de dez anos! Esta área da cidade é conhecida como Theatre Distric, e inclui a Broadway e Times Square. Concentra grandes espetáculos e durante todo o ano dezenas de produções desde comédias a musicais são vistos por milhões de pessoas. No momento os espetáculos mais concorridos são; Mamma Mia; o Fantasma da Ópera, Anna e o intemporal Rei Leão. Os espetáculos da Broadway são conhecidos como os melhores espetáculos do mundo.

Wall Street ou a rua do muro (Wall), foi construído pelos colonos holandeses de Nova Amesterdão para marcar a fronteira entre o seu território e o dos índios e, nos nossos dias sinónimo de alta finança; é o endereço do agitado centro financeiro do mundo, na Baixa Manhattan. O “Touro de Bronze” (Charging Bull) é o símbolo da New York Stock Exchange (NYSE) e representa a agressividade dos mercados financeiros. 
Para finalizar a visita nada melhor que fazer um cruzeiro inesquecível; um passeio de barco panorâmico em volta de Manhattan. O cais da Circle Line, a empresa mais concorrida, situa-se no Pier 83, junto da rua 42. A viagem demora duas horas e passa junto da Estátua da Liberdade, segue até ao sul de Manhattan pelo rio Hudson, onde é possível visualizar o horizonte mais famoso do mundo, sobe o East River, passando pela ONU e outras instituições até dar a volta completa a Manhattan. Muito mais haveria para escrever sobre Nova Iorque mas, seguramente, o seu protagonismo no planeta a nível económico, social, artístico e cultural, fazem dela a capital do mundo.